Hinode está na Mídia e Revela a Real Situação
Hinode está na mídia e revela a real situação e surpreende todos com a força que carrega em seu nome. Em meio as crises que o ano de 2020 trouxe para os brasileiros,
o Grupo Hinode cresceu e trouxe com esse desenvolvimento grandes desafios.
Mas, como se diz, não se faz omelete sem quebrar os ovos, o grupo Hinode teve que diminuir um pouco o seu ritmo para crescer ainda mais em 2021.
Em Uma entrevista Ao jornal “O Estadão”, o Vice-Presidente Global de Vendas e Marketing, Eduardo Frayha, admitiu que a empresa não estava preparada para esse grande crescimento.
Reflexo desse cresciemento foi visto na falta de produtos nas franquias, na dificuldade de medir o desempenhos dos negócios e também na dificuldade de reter seus consultores de venda direta.
Com isso a operação do Grupo entre 2017 e 2020, diminuiu quase 900 milhões de reais.
A Volta Por Cima
Mas foi em 2020, que a Hinode deu a volta por cima e pela primeira vez nos últimos 3 anos que a empresa voltou a fechar no azul e conseguiu se manter estável nos primeiros 4 meses de 2021,
tendo um faturamento de R$1,6 bilhão, com um crescimento de 1,5% em relação ao ano anterior.
Em 2017, a empresa faturou R$ 2,5 bilhões, com um avanço de mais de 1.000% em relação aos três anos anteriores.
Na época, o salto da companhia, fundada há 33 anos pela família Rodrigues na garagem de casa, na zona norte de São Paulo, chegou a incomodar as gigantes da venda direta, como Natura e Avon.
Ainda de acordo com Frahya, a companhia vem organizando sua estrutura nos últimos 2 anos, fazendo a redução na quantidade de produtos comercializados e também modificando o relacionamento com seus franqueados.
Até o final de 2019, a hinode tinha um catálogo com quase 1000 (mil) produtos sendo comercializados, mas logo no início de 2020,
o Catálogo já havia sido reduzido para 425 produtos e no fim do ano passado, sendo mais exato,
em seu último catálogo, de dezembro de 2020, a empresa contava com apenas 329 produtos. Como Por exemplo, a Linha Bella Oggi, Café Gourmet, entre outros….
Hinode na mídia: Entenda o que está acontecendo
O grupo Hinode quando começou, há 33 anos atrás, tinha suas vendas focadas para um público alvo de classes C e D,
tendo com tal objetivo transformar a venda das pessoas através de consultores com a venda direta e também
tinha como um dos seus fins, entregar produtos de excelente qualidade para seus clientes a um preço justo.
Mas com o crescimento sem freio e sem uma estrutura extremamente preparada,
muitos produtos foram lançados e muitas conquistas foram alcançada,
porém o seu alvo foi mudando e com isso muitos dos seus clientes se perderam no meio do caminho.
E assim a locomotiva se viu quase saindo dos trilhos, mas graças a uma nova estrutura em seu corpo empresarial, com profissionais que vieram de outras grandes empresas e se uniram para fazer do Grupo Hinode uma das gigantes do mercado.
A gestão da empresa foi outro ponto que mudou e acabou sendo profissionalizada. A família Rodrigues saiu do dia a dia da operação e migrou para o conselho.
O negócio passou a ser tocado por executivos contratados no mercado.
No último ano, 12 novos profissionais egressos de concorrentes, como LOréal, Mary Kay, e outras gigantes como Vivo, Ernst & Young, por exemplo, passaram a integrar a direção. Desde 2018, Marilia Rocca, que foi diretora-geral da Ticket no Brasil, está como CEO do grupo. E ocupa o lugar de Sandro Rodrigues, filho mais velho do fundador, que migrou para a presidência do Conselho.
Onde uma das ações para que o quadro se invertesse, foi Hinode voltar a ser Hinode!
O Grupo Hinode quer reconquistar o consumidor das classes de menor renda. Para isso, vai ofertar produtos com valor médio entre 12% e 15% menor em relação ao que comercializava no passado recente. Essa mudança é um dos pilares da reestruturação que está em curso.
De acordo com Consultor Eugênio Foganholo, sócio da Mixxer Desenvolvimento Empresarial:
por mais que uma empresa seja especializada em produto, antes de tudo ela precisa ser especialista no seu cliente.
Ou seja, ofertar itens que estejam sintonizados com o que ele deseja. “Não é o café gourmet que não dá certo.
O que não dá certo é vender café gourmet pelo canal de venda direta da Hinode.”
Segundo ele, essa sintonia fina da empresa com o público-alvo ganha cada vez mais relevância.
Além de reduzir o número de produtos, a companhia emagreceu, diminuindo o número de franquias e também o numero de consultores, que
caiu de 850 mil para um pouco mais de 650 mil consultores.
“Enxugamos o portfólio, redesenhamos as políticas de premiação, reorganizamos o relacionamento com os franqueados”, resume o vice-presidente, ponderando que abriu neste ano seis franquias e atualmente tem mais de 380 franqueados.
Hinode na Mídia: Internacionalização
A expansão internacional começou em 2017, quando a companhia estava no auge. Hoje, a marca está no Peru, Colômbia, Equador, Bolívia e México. Neste ano, iniciou a operação no Chile. No mês que vem, a empresa finca bandeira no Paraguai.
E Para dar conta dos planos de internacionalização, ele argumenta que tem capacidade para expandir a produção na fábrica de Jandira (SP). Também não descarta a possibilidade de trabalhar com a fabricação local de terceiros onde irá se instalar, como ocorre no México.
O mercado externo respondeu por 27% da receita da companhia no ano passado e deve ser a principal alavanca do crescimento, de 19%, esperado para este ano.
E ainda de acordo com Edu Frahya, depois da reestruturação da companhia, a Hinode planeja uma forte expansão internacional.
“Temos foco no Brasil, mas queremos estar em mais de 30 países até 2030”
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